terça-feira, 26 de outubro de 2010

Energia que não pode perder.



Dizem por ai que professor de educação física possui um maior contato com seus alunos, sejam eles afetivos, espirituais, sociais, culturais... Como professor desta disciplina, tenho em vivência nesta função o prazer de poder estar aferindo o quanto são 'energéticos' nossos alunos.
Ouvimos sempre reclamações, insatisfações de outros professores posso constatar o quanto importante se faz nossa presença em aula, sejam práticas/teóricas ou integradas, ninguém para a pensar que estas crianças/pré-adolescentes/adolescente são corpos que expressão uma cultura e, esta ação e prática precisa ser re-significada e fundamentada a uma discussão que contribua a uma construção histórica que passe pelo convívio social e a uma linguagem, chegando a uma forma completa de fazer humano.
Tenho absorvido muitas dessas reclamações e insatisfações de outros professores, agregando toda esta energia a cultura corporal do movimento, contribuindo assim as discussões sobre as questões culturais que são fundamentais para a Educação Física, e isso está justamente na possibilidade de propiciar uma mudança no seu olhar sobre o corpo para, conseqüentemente, não observá-lo mais como um amontoado de ossos, músculos, articulações, nervos e células. Esta visão de um corpo essencialmente biológico afasta a área de uma compreensão ampla do ser humano, da compreensão de que são os significados atribuídos pela sociedade que definem o que é corpo e como ele age nas mais diferentes situações.
Os professores devem estar atentos aos interesses dos alunos, reconhecendo e respeitando o aporte cultural de cada um, garantindo com isso, o ensino contextualizado das manifestações relativas a cultura de movimento, possibilitando dessa forma, com que os alunos adquiram um senso crítico em relação a como são transmitidas tais atividades.

Que tal, se transformar-mos este excesso de energia em expressões ? Vamos tentar.