Vivo em um grande mundo chamado célula, cercado por um nucléoide capaz e sensato de compartilhar entre este enorme organismo uma série de informações importantes, e, assim extrair um número enorme de códigos diferentes determinado por uma função específica, consciente de tal papel que temos que assim cumprir neste contexto chamado vida. Eis um momento importante, a divisão binária, onde temos que migrar nossos conhecimentos a outros e juntos agregarem valores para o desenvolvimento de um novo organismo. Durante esta construção, diversos elementos estruturais em nossa vida se constituem, formando assim uma membrana que permite nos movimentar-se de forma livre e organizada a uma convivência planejada.
Quando optamos por algo que satisfaz vossa vontade, escolhemos em forma primária a Medicina, digo: viver, comprometer-se por toda uma vida, prestando serviço ao próximo sem distinguir como estão formados seus cromossomos, reconhecendo seus valores, suas necessidades materiais e seus sentimentos morais e religiosos.
Escolher a medicina como profissão, pressupõe a aceitação de preceitos éticos e de compromisso com a saúde do homem e da coletividade, sem preconceito de qualquer natureza, segundo o código de ética dos estudantes de medicina de Brasília.
Disse Esculápio: “Queres ser médico meu filho? Essa é a aspiração de uma alma generosa, de um espírito ávido de ciência. Tens pensado bem no que há de ser a tua vida?
Exercer a arte de cura é ser honesto com a ciência. Joel Rios - 2011
